terça-feira, 24 de maio de 2011

Nota à imprensa: Adeli esclarece matéria do Correio do Povo

Em relação à matéria publicada na edição deste domingo no Correio do Povo sobre as articulações dos partidos acerca da disputa eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre, o presidente do PT-POA, Adeli Sell, esclarece:

Eu fiquei surpreso ao ler vossa matéria em nosso Corrreio do Povo. Para não ficar só na minha impressão, falei com mais pessoas do PT da capital, já que o tema diz respeito essencialmente aos militantes e dirigentes locais. Logo em seguida recebo um telefonema do presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasson, para completar o time das perplexidades. Todos  com quem falei afirmam  que não dialogaram com repórteres do Correio do Povo sobre este tema ou pelo menos nada do que consta nesta matéria teria sido dito. É claro que não somos ingênuos nem somos hipócritas em querer afirmar que são invencionices  do jornal ou de algum jornalista, mas quem falou não representa nem de longe a posição oficial do partido, bem como está fora do real debate que está ocorrendo.

Eu sou presidente do PT municipal há mais de um ano e estranhamente vosso jornal tem feito matérias com dirigentes estaduais, com deputados estaduais e federais, até mesmo com o senador Paim, sobre o processo eleitoral, sem eu ter sido consultado para alguma posição ou  decisão  tomada  coletivamente em nossa Executiva Municipal.

Na terça-feira, decidimos e comunicamos a todos os meios de comunicação da cidade que o PT se manteria na oposição ao governo do prefeito José Fortunati, que não pautaria sua posição pela oferta de cargos, que discutiríamos possíveis alianças com a militância petista organizada nas zonais, núcleos e setoriais. Temos dito e reiterado que um partido como o PT, maior força política da cidade, com a maior bancada na Câmara Municipal, detendo o governo da Nação e do Estado, não poderia partir para uma negociação de alianças abrindo mão pura e simplesmente da cabeça de chapa. 

Nada disto foi noticiado por vosso jornal. E eis que surge como, num toque de mágica,  esta matéria, completamente fora do real debate partidário. E pior, omite, por exemplo, meu nome como o único que oficializou (ao partido e publicamente)  que tem disponibilidade e disposição de concorrer à chapa majoritária, em quaisquer circustâncias.

Temos dito e reiterado que não serão agentes externos, nem a mais respeitada de nossa mídia, que vão pautar as decisões de nosso partido.  Ou que vão decidir por nós que não teremos candidato a prefeito, que já abrimos mão de tudo, que vamos ter apenas um candidato a vice. As decisões serão coletivas como sempre foram dentro do PT. Vários nomes do nosso partido tem sido referidos publicamente como possíveis pretendentes à disputa majoritária mas, reitero, nenhum deles oficializou sua pretensão.

Nesta segunda-feira, dia 23 de maio, como já anunciamos há uma semana, a Executiva Municipal se reunirá para debater e decidir seu GTE - Grupo de Trabalho Eleitorial/ 2012. E estamos ao vosso inteiro dispor para todo e qualquer esclarecimento.

Temos, outrossim, tratado todos os meios de comunicação de forma aberta, sem omissões, sem privilegiamentos.

Espero, sinceramente, que o jornal abra espaço para que nossa posição de esclarecimento tenha o seu devido espaço, para o bem da verdade, da democracia e para a ética jornalística.

Cordialmente,
Adeli Sell
Presidente do PT-POA
99335309
 
(Do Blog do Adeli)

Debates

Adeli promove debate sobre mobilidade urbana em Porto Alegre

O vereador Adeli Sell (PT) está organizando uma série de encontros sobre temas que afetam o cotidiano do conjunto da população porto-alegrense. O primeiro debate, sobre Educação Infantil, foi realizado em abril. Para este mês de maio, será organizado um Colóquio sobre os desafios da mobilidade urbana em Porto Alegre.

"É consenso entre todos que o trânsito em Porto Alegre beira o caos: congestionamentos, com excesso de automóveis, ônibus lotados, cenas de desrespeito ao ciclista e ao pedestre", afirma o vereador. "O metrô ainda está longe de se tornar realidade para o usuário. Este é o cenário da mobilidade na nossa Capital", completa Adeli.

Como diminuir a quantidade de carros nas ruas se a compra é facilitada com incentivo do próprio governo? Como substituir o uso do automóvel pelo transporte coletivo, se nossos ônibus e lotações não oferecem a frequência, rapidez e conforto desejados pela população?, questiona-se o vereador Adeli Sell.

"Para resolver este imbróglio, o governo precisa orquestrar com maestria o uso dos espaços urbanos para a mobilidade de seus moradores em toda a cidade. Do pedestre ao motorista, do ciclista ao usuário de ônibus, todos têm pressa e o direito à mobilidade segura e com qualidade", avalia o vereador.

Para debater este tema, Adeli convida todos os interessados para discutir a questão no Colóquio Os Desafios da Mobilidade Urbana em Porto Alegre que terá como debatedores: Fernando Lindner (ATM), Humberto Kasper (Trensurb), José Antônio Verdi (designer e estudioso do Plano Cicloviário de Porto Alegre) e Francisco Geovani de Souza (Conselho Popular da Lomba do Pinheiro). O Colóquio vai ser realizado no dia 26 de maio, às 18h30min horas, na AFOCEFE (Rua dos Andradas, nº 1234, 21º andar).

Tatiana Feldens (reg. prof. 13654), Gabinete do vereador Adeli Sell - Via Blog do Adeli

sábado, 14 de maio de 2011

Artigo

Não me vendo e não me rendo

Por Adeli Sell

No passado remoto, duvido que um político diria uma frase destas. As pessoas tinham posições político-ideológicas, mas não se guiavam por pressões, lobbies, por financiadores de campanha, nem compravam apoiadores e assessores, nem se vendiam.

Hoje, eu me obrigo a dizer com todas as letras que sou um político que “não se vende e não se rende”. Sou pressionado o tempo todo a mudar de partido. Por que mudaria? Só porque houve percalços no caminho dele? Ou porque alguns se desviaram do rumo certo? Seria diferente nas outras legendas? Prefiro ficar na sigla que estou desde o primeiro momento. Minha primeira ficha foi no PT no ano de sua fundação: 1980.

Meu nome já circulou várias e várias vezes como um bom nome para disputar a Prefeitura. Foi assim em 2008, e agora volta com força mais uma vez. Serei se esta for a posição do partido. Posso até não conseguir maioria, mas não farei nada que fira a ética para ser candidato a prefeito ou seja lá o que for.

Não farei nada contra os princípios éticos para acertos ‘por cima’ com outros partidos políticos. Todos os acordos, as possíveis alianças, serão na base da política, do programa de governo, sempre com respeito ao povo, aos princípios da ética, da democracia e da participação cidadã.

Agora, não posso deixar de entrar no cotidiano da política. O que a gente vê nos dias atuais é de corar. Gente que era de um governo X, com cargo de confiança, quer ficar no governo Y. Se desfiliam do partido que estava no governo para entrar noutro que está na base do novo governo. Outros dizem, sem vergonha, que sempre foram do nosso partido ou de um partido aliado, e que estavam no outro governo porque são apenas bons técnicos. E não se trata de ser inflexível ou contra mudanças. Os movimentos a que me refiro aqui são outros.

Tem argumento para tudo. Como estas pessoas educam seus filhos e netos? Como aparecem para as pessoas que convivem com elas? Existem lideranças sociais de todos os tipos que a cada eleição estão com um partido diferente. São verdadeiros “cabos eleitorais”, serviçais de quem paga ou de quem paga mais. Trocam de partido e de candidato como se troca de camisa.

Isto acontece porque o político que compra um passe é tão igual ou pior do que o “assessor” ou “líder” que se vende. Ou não? É como o ladrão e o receptador. Um não existe sem o outro. É como o corrupto e o corruptor. Um também não existe sem o outro.

E tem aqueles políticos que fazem “acordos” para receber apoios. Depois em seguida se esquecem e partem para sua trilha por cima de quem abriu outro caminho para eles.

É por isso que faço esta reflexão e me pergunto: para onde estão indo os princípios? A política está tão vulgarizada que a gente chama tudo isto de “trairagem”. Coitadas das traíras que são um peixe esperto que tenta se salvar enganando o pescador. Como não estamos tratando de pescaria, por favor, permitam-me não apenas colocar aqui minha indignação, mas chamar para um debate sério e quiçá a voltarmos a ter um dia em que nenhum político possa falar que “não se vende e não se rende”.
-Do Sul 21

terça-feira, 10 de maio de 2011

A questão da Cultura em Porto Alegre

Porto Alegre: a cidade da cultura

*Por Adeli Sell

 
Porto Alegre poderia ser denominada a cidade da cultura. Temos inúmeros eventos, tanto promovidos pela iniciativa privada quanto pelo setor público, e muitas atividades utilizando as leis de incentivo. No entanto, um dos problemas centrais para o desenvolvimento da cultura na capital é a carência de divulgação associada à falta de transversalidade do setor com outros segmentos econômicos na cidade. Pode-se dizer também, que a própria relação das instituições com seu público alvo precisa ser revista. A experiência numa biblioteca, por exemplo, pode ser tão prazerosa quanto um passeio a um parque, mas o que vemos é uma entidade fria, com funcionários sem treinamento que controlam o comportamento do seu público, quando deveria orientar e instigar a visita.

Só agora estamos conseguindo, através de uma ação da Câmara Municipal, montar um calendário oficial de eventos. A Prefeitura, de acordo com a legislação vigente, seria obrigada a realizá-lo, mas se omite e nada faz, divulgando mal suas próprias atividades, como as inúmeras feiras da Economia Solidária, do Gibi ou do Vinil que são realizadas mensalmente no Mercado Público e que carecem de divulgação e ações promocionais.

São valores altíssimos gastos em publicidade inócua, para assuntos sem real importância, e as verbas deixam de ser usadas para divulgar os serviços, especialmente nas áreas de turismo e cultura.

Outra deficiência da cidade é não haver divulgação dos seus museus, apesar de termos acervos extremamente importantes. O Júlio de Castilhos, por exemplo, que a maioria dos porto-alegrenses sequer sabe onde fica, esteve fechado por diversos períodos, seu horário de atendimento é extremamente restritivo e não tem apelo ao visitante. Mesmo o Margs, no Centro Histórico de Porto Alegre, é conhecido por pouquíssimas pessoas.

É como se os gestores públicos da cidade não apostassem no quão interessantes estes passeios culturais são ou deveriam ser.

Sem contar o Museu de História da Medicina. Já realizamos inúmeras agendas com o Município e o Estado buscando auxílio na aquisição de um novo espaço para a Instituição. Embora sua estrutura física já exista há três anos a sede fica no prédio do Hospital Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre, na Av. Independência, 270 seu espaço é pequeno e abriga em apenas duas salas a memória da Medicina, com toda a sua riqueza de documentos, objetos raros e depoimentos. Por isso, a entidade quer e está buscando, com o meu apoio,junto ao Executivo Municipal e Estadual, uma área própria que se transforme em um local de referência para a sociedade.

Falta um esforço conjunto das secretarias municipais de Educação e Cultura e do governo do Estado para estimular os estudantes a frequentar museus, a visitar a Prefeitura, o Mercado Público. Se o jovem não for instigado a apreciar a cultura artística e histórica que essas instituições abrigam, ao se tornar adulto não terá aprendido a apreciar museus, e com certeza sequer lembrará de levar um visitante de fora a fazê-lo. É preciso criar uma cultura para a visitação.

*Adeli Sell é  Vereador e presidente do PT de Porto Alegre/RS

(Pescado do sítio Sul21)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eleições 2012

Adeli Sell (D) almoçou ontem com o presidente
municipal do PPL, Vinícius Anversa


PT, PSB e PPL querem debater a Porto Alegre pós-Copa 2014

O presidente do PT de Porto Alegre, vereador Adeli Sell, se preparou para longas conversas, nesta segunda-feira (2) com três partidos: Partido Pátria Livre (PPL), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Socialista Brasileiro (PSB). Na pauta, as eleições de 2012.

O tempo não ajudou e Adeli não pôde se reunir com os comunistas. O presidente nacional do partido, Renato Rebelo, vinha num voo que não conseguiu pousar em Porto Alegre, devido ao mau tempo. Retornou para São Paulo e uma nova data para a reunião de PT e PCdoB será agenda. Com o PPL e o PSB, diz Adeli, as reuniões foram positivas, revelando uma convergência de opiniões sobre Porto Alegre, a administração da cidade e os projetos futuros.

“Vivemos um quadro de estagnação e retrocesso, na execução de serviços”, afirma Adeli, ressaltando que esta não é a visão apenas do PT municipal, mas também do PPL e do PSB.

Os três partidos criticam a realização de um debate imediatista, que pensa apenas em preparar a cidade para a Copa de 2014, sem um planejamento a longo prazo. Por isso, a ideia é dar início a uma série de debates, tendo como tema “Porto Alegre depois da Copa”.

O PT porto-alegrense pretende conversar com todos os partidos que integram a base do governo Tarso Genro. Entre eles, o PDT do prefeito José Fortunati. Adeli, pré-candidato às eleições de 2012, afirma que é difícil, agora, pensar numa aliança com o PDT, porque o prefeito “recompôs o seu governo com algumas figuras que dificultam a aproximação”. Na lista destas figuras estão o ex-deputado Luiz Fernando Záchia, eleitor de José Serra (PSDB-SP) para a presidência da República, e Ana Pellini, que fez parte do governo Yeda Crusius (PSDB).

A condição de pré-candidato, afirma Adeli, não atrapalha em nada as conversações. “O PT vai discutir as eleições, o programa e escolher seu candidato. Ainda há muito o que fazer”. Ele diz que colocou seu nome para concorrer à prefeitura, porque, entre outras razões, tem bom trânsito entre os partidos e os movimentos sociais.

Fonte: Sítio Sul 21

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Rumo à Vitória em 2012!



'Movimento Cidade Legal'  intensifica atividades

Porto Alegre/RS - Com a abertura das discussões envolvendo a agenda política de 2012, ano em que haverá eleições municipais, a maioria dos partidos políticos já começa a discutir suas táticas eleitorais, possibilidades de alianças e mesmo os nomes que poderão ser apresentados para a avaliação dos eleitores.

Em Porto Alegre, metrópole com tradição de protagonizar acirradas disputas, não é diferente. Em janeiro deste ano  foi lançado o Movimento 'Cidade Legal, Adeli Sell Prefeito da Capital'. Trata-se de um conjunto de militantes petistas, assim como de apoiadores voluntários e independentes, que está articulando o lançamento da pré-candidatura do vereador à prefeitura de Porto Alegre, objetivando assim o retorno da sigla, depois de 8 anos, ao Paço Municipal.

Composto por integrantes da sociedade civil, os apoiadores da pré-candidatura do vereador Adeli Sell à prefeito de Porto Alegre,  ressaltam: "Queremos, com este Movimento, aglutinar e articular cidadãos e cidadãs que queiram uma Porto Alegre melhor, mais acolhedora, mais solidária, mais limpa, mais humana - e ParaTodos. Este é o objetivo do Movimento! Um espaço que reúna aqueles que querem discutir os problemas e as soluções para a Capital dos gaúchos; que entendam que essas soluções passam necessariamente pela articulação de um Projeto, e que esse Projeto tenha, como principal condutor, uma pessoa que conhece esta cidade como ninguém, que já deu provas de sua competência, de sua seriedade no trato com a coisa pública, de sua dedicação e amor pela cidade. Essa pessoa, não temos dúvida, talhada para esse desafio, é o vereador Adeli Sell".

O Movimento, que está aberto à adesões, já realizou vários encontros e nesta terça-feira, 03/05, às 19 h, tem nova reunião para dar continuidade aos trabalhos. Os interessados em participar podem entrar em contato pelo e-mail: mov.adeliprefeito@bol.com.br